Já havia desistido, o dia amanheceu com garoa e vento forte, dia
perfeito para muitas coisas menos para um passeio de moto. Resolvemos voltar a
dormir.
Pouco tempo depois ao acordar já não havia mais chuva, mas o vento
continuava e as nuvens pareciam traiçoeiras. Já eram 11h da manhã e o tempo
naquela de nem chover e nem aparecer o Sol, tendo no peito a saudade decidimos:
vamos nessa... mas capa de chuva na bolsa.
Destino seria Holambra, bem próximo ficando a meros 114km (partindo de
Cajamar).
Basicamente o caminho utilizando foi Anhanguera (SP-330, bem cuidada e
com um bonito visual em algumas partes, mas somente 2 faixas com um muro
dividindo as pistas e muito tráfego) passando pela Dom Pedro I (SP-065) e
posteriormente utilizamos a Dr. Gov. Adhemar Pereira de Barros (SP-340) – estas
duas últimas com canteiro central separando as pistas.
Já passado Jundiaí podíamos ver a chuva por todos os lados, e não
demorou para nos pegar antes de Campinas, isso comprometeu a tirar mais e
melhores fotos.
Como não podemos deixar de ter imprevistos (vejam bem, já tínhamos
certeza da chuva) por uma razão ainda desconhecida da minha pessoa entramos na
saída para Hortolândia (fora o H o resto do nome não tem nada haver), uma
infelicidade pois o acesso ao caminho que leva a cidade está ruim.
Haveria ainda um segundo engano (dica: não procurem o tempo todo por
placa para Holambra, e sim placa para Mogi Mirim, só mais próximo à cidade há
placas indicando sua existência), mas desta vez foi bom, conhecemos um
pedacinho de Jaguariúna, o suficiente para que fizesse parte de nossa lista de
Destinos: ao menos pela parte que vimos, bonita cidade.
A chuva passou pouco antes do trevo de acesso à Holambra, então, mais
fotos.
Entre uma rápida pancada de chuva e outra conseguimos algumas fotos, mas
o que fizemos mesmo foi conhecer uma ótima estradinha que liga a cidade a
algumas chácaras, saboreamos um deliciosa prático típico holandês e claro, o
moinho de vento, atração principal da cidade de arquitetura tipicamente interiorana mas recheada de uma bem conservada arquitetura antiga.
Já voltando pra casa, quase que no fim do trajeto o Sol surgiu por entre
as nuvens, e por alguns quilômetros foi possível curtir o Sol, arco-íris e
chuva, tudo ao mesmo tempo.
As pequenas coisas na vida muitas vezes são as melhores, e tudo o que
necessitamos para recarregar as nossas baterias, e o mototurismo potencializa
muito estas pequenas coisas...
Com certeza precisamos retornar em um dia que o Sol reine para conhecer
outros locais de Holambra e claro, saborear novamente as delícias gastronômicas
típicas...
